sábado, 16 de abril de 2011

A Polêmica Porta Giratória

Portas Giratórias
Há muito, os bancos e até mesmo outros tipos de estabelecimentos comerciais, utilizam a "famosa e famigerada" Porta Detectora de Metais. Ela serve para inibir a ação de assaltantes, e para dar uma sensação de segurança a funcionários e clientes que frequentam o local.
Sendo totalmente automatizada, ela identifica a presença de metais sendo portados por quem atravessa a porta. Claro, que o simples fato de a porta travar sua entrada, não significa que você está de porte de uma arma de fogo. Porém, uma grande quantidade de metal, é suficiente para fazer com que a porta o bloqueie. Por exemplo, dois ou três celulares.
A porta não consegue saber o que você está carregando, pois afinal, é apenas uma máquina. E você não precisa ficar todo "nervosinho" quando ela o barrar. Simplesmente siga as instruções do vigilante que estará ali para ajudar no que for necessário.
Vigilantes estão ali, para ajudar
No início, dissemos que ela é famosa, pois todos que já foram a um banco se depararam com uma porta dessas. Dissemos também que ela é famigerada, pois, muitas das pessoas entendem o simples fato de a porta ter identificado a presença de metais em sua bolsa, como "coisa pessoal", perseguição.
Essas pessoas tendem a dirigir sua atenção para o vigilante que se encontra na porta, com o argumento de que são eles que impediram sua entrada no banco. Pura ignorância, pois os profissionais que ali estão, são treinados, e jamais impediriam a entrada de uma pessoa no estabelecimento pelo simples fato de "não irem com sua cara". Além disso, as portas são projetadas de forma a que os controles que estão de posse dos vigilantes não "trave" a porta, apenas "destrava".
Cliente fica nu em porta giratória
Algumas pessoas chegam mesmo a ficar nuas na frente das portas de banco, apenas por terem sido travadas pela porta. Essas pessoas alegam constrangimento, porém na verdade são elas quem cometem crime: atentado grave ao pudor.
Um caso ocorrido em Pedregulho, interior de São Paulo, chamou à atenção pela decisão tomada pelo juiz Luiz Gustavo Giuntini. Ao julgar um caso de pedido de indenização por danos morais, ele foi direto ao declarar em sua sentença: "o pedido é improcedente. O autor quer dinheiro fácil".
Continuando ele disse ainda que o autor da ação "está com a sensibilidade exagerada, e deveria se enclausurar em casa ou ir viver em uma redoma de vidro".
No fim recomendou ao autor da ação a encontrar outra forma de conseguir dinheiro  fácil, "a velha e tradicional formula do trabalho".
Juiz barra pedido de indenização
Polêmica, a decisão do juiz Luiz Gustavo Giuntini, pode inibir a ação de "oportunistas" que tentam ganhar dinheiro fácil as custas de quem trabalha sério.
Numa época em que escolas são invadidas por atiradores, chegou a hora da população entender que qualquer medida de segurança é bem vinda.
Mesmo que você seja barrado na porta do banco.

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