terça-feira, 23 de novembro de 2010

Trissomia 21

Síndrome de Down
Cada ser humano tem 46 cromossomos, divididos em 23 pares.
Existem casos em que um dos pares, desenvolve um cromossomo a mais, ficando com três cromossomos. A isso, a medicina chama de "Trissomia".
Um dos casos mais comuns de Trissomia, é o do "cromossomo 21". A conhecida "Síndrome de Down".
Diferenças na estrutura corporal, dificuldades nas habilidades cognitivas, um leve retardo mental, e uma diferença na aparência facial, são as características principais do portador de "Down".
O que poucas pessoas sabem , é que a "Síndrome de Down", é um evento genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais.
Estima-se que sua incidência seja de um a cada 660 nascimentos, o que a torna a deficiência mais comum de nível genético.
A expectativa de vida de um portador da "Trissomia 21", em 1947 era entre 12 e 15 anos, e em 1989 subiu para 50 anos. Atualmente, é comum pessoas com "Down" chegarem aos 60 ou 70 anos.
Esse aumento na espectativa de vida foi devido aos avanços da medicina.
Portador com 56 anos de idade.
Mas não é esse o principal motivo de tanta melhora na vida dessas pessoas.
O fato é que, o preconceito sempre fez com que crianças com "Down" fossem excluídas por pais e professores do simples processo de apreendizagem, simplesmnete por esses não acreditarem que houvesse chance de alfabetização.
Hoje, porém, aprendemos que essas crianças devem ser tratadas como as outras, com carinho, respeito, e naturalidade. E, embora não possa alcançar altos níveis de escolaridade, pode trabalhar em diversas funções, de acordo com seu nível intelectual.
Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e chegando à universidade.
Um grande momento em que uma pessoa com deficiência marcou presença na telenovela brasileira foi em “Mapa da Mina”, escrita por Cassiano Gabus Mendes, levando para todo o Brasil, em 1993, a imagem de Luiz Felippe Badin, um ator com síndrome de Down no papel de um oficce-boy de uma empresa, dando uma cutucada em muitos profissionais de saúde, no sentido de alertá-lo sobre a singularidade de ser humano.
Outra portadora que protagonizou um papel importante foi a atriz Joana Morcazel, que em "Páginas da Vida", de Manuel Carlos, exibida entre 2006 e 2007, viveu a menina Clara que foi abandonada pela avó, por ter "Síndrome de Down". A atriz mirim, foi muito aproveitada na trama, mostrando que crianças com essa "doença", podem, sim, realizar tarefas como nós, "pessoas normais".
"Clara", aos 6 anos atuando em  novela
Por tudo isso, devemos aprender com nossos próprios erros, e mudar nossa atitude, pois somente quem ridiculariza, menospreza, ou rejeita uma pessoa portadora de "Síndrome de Down", pode ser realmente considerada uma pessoa "doente".
Pois se a "Síndrome de Down", ainda não tem cura, o preconceito tem.
E o tratamento não é caro, nem de difícil acesso, e nem está apenas ao alcance das classes sociais mais altas.  Está dentro de cada um de nós, e chama-se conscientização.
Respeito e cidadania, é direito de todos.
Portadora Maria Gabriela, mãe de Valentina
Um cromossomo não pode ser visto a olho nú. Por isso, não deixe uma coisa tão pequena quanto um cromossomo dizer a você, se uma pessoa é ou não "doente". Se deve ou não ter direito a uma vida normal.
Senão, você estará se tornando tão pequeno quanto um cromossomo.

A pior síndrome é a do preconceito
Preconceito nunca mais
Fake Plastic Trees- Radiohead

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