Retrato de Dona Maria Epifânia de São José e Aragão, nobre matriarca baiana, irmã do Visconde da Torre (da linhagem de Garcia D’Avila), herdeira de uma fortuna incalculável |
Dona Epifânia usava um grande bigode que pode ser apreciado na sua real densidade em retrato, pintura a óleo, que faz parte do acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Na tela, aparece ostentando um manto característico das imperatrizes e muitas joias de valor incalculável. Era filha de José Pires, Senhor dos Engenhos Cazumbá, Passagem e Nossa Senhora da Conceição, e que chegou a residir no hoje Solar do Unhão.
Maria Epifânia, a mulher de bigode, casou-se com um primo, como era habitual na época, o capitão-mor Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, filho do capitão-mor, seu homônimo. Foi Dama de Companhia da Imperatriz Leopoldina, e de Dona Teresa Cristina até sua morte em 1855.
Durante a Guerra da Independência da Bahia, ajudou a seu marido o capitão-mor Antonio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque que comandava três Companhias de Voluntários e muitas Ordenanças, nos trabalhos da Campanha, acompanhando-o para onde ele marchava e com encargo especial de fazer distribuir munição necessária, de preparar e distribuir os víveres que à custa de sua fazenda mandava dar seu Marido à gente do seu Comando e em distribuir armamento a quantas pessoas concorriam ao Quartel, sendo inclusive ferida em uma perna por tiro de espingarda. Não deixou descendência.
Ilustração
Óleo sobre tela. Sem autoria e data. Acervo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
FONTE:
Thalita de Oliveira Casadei
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