Senna, o filme
Mas essa não é uma produção nacional, pois mesmo sendo o maior ídolo brasileiro da história, Ayrton Senna nunca teve sua vida retratada no cinema brasileiro.
O mesmo não se diz do médium Chico Xavier, que no ano de 2010 ganhou duas produções cinematográficas por aqui. A primeira, "Chico Xavier" narra a biografia desse ícone religioso do país. Já "Nosso Lar" é inspirado no livro homônimo, que faz parte de uma coleção intitulada "A Vida no Mundo Espiritual", atribuída ao espírito André Luiz e teria sido psicografado por Chico em 1944.
Estes filmes inclusive entraram na disputa com outros 21,para ser o indicado brasileiro a concorrer ao Oscar de melhor filme de língua estrangeira. Mas por terem seus enredos ligados diretamente a fé de brasileiros, seu sucesso internacional seria uma incógnita.
O filme brasileiro que acabou sendo indicado para disputar com filmes de outros 95 países, uma das cinco vagas na festa do Oscar, foi longa dirigido por Fábio Barreto, "Lula - O Filho do Brasil".
Muita polêmica foi criada por causa dessa indicação. Acusações de jogo político e ironias partiram de vários lugares, mas no frigir dos ovos, o que se viu foi uma vitória até certo ponto lógica.
O filme "Lula - O Filho do Brasil" tem tudo para agradar os críticos da Academia, que adoram certo conservadorismo estético e dramas humanos. Além de ter um enredo que narra uma história de superação que sempre agrada aos integrantes do Oscar, tem fotografia e trilha sonora adequada.
Lula, o Filho do Brasil |
Assim como "Lula", e "Nosso Lar", o longa de Esmir Filho teve sua origem na literatura. Este último teve como inspiração a obra de Ismael Caneppele "Música para Quando as Luzes Apagam".
Mas no fim das contas, pesou a experiência de Fábio Barreto que já havia concorrido ao prêmio dessa categoria com "O Quatrilho" em 1995. E se não aparecer nenhum Nikita Mikhalova com outro "O Sol Enganador", dessa vez Fábio Barreto pode sair com o Oscar.
É esperar para ver.
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