Sobra-lhe a criatividade proveniente das classes oprimidas, falta-lhe os recursos suprimidos pela classe opressora.
domingo, 8 de outubro de 2023
Palestina livre
Tchau, Árvore
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Felipe Massa em Cheque
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
System of a Down
O Apocalipse Real e Atual
"Father, into your hands I commend my spirit..." (CHOP SUEY; System of a Down, 2001)
Vivemos num caos, onde num mesmo perímetro assisto uma pregação de um grupo neo-pentecostal enquanto metros a frente vejo um pitbull agonizando em estado pré-letal.
Vivemos no total abandono social e racial, onde quanto mais se alarma mais se vocifera o ódio com a certeza absoluta da impunidade.
Vivemos no completo descaso público da inversão moral, onde vemos pessoas clamando por um prato de comida e um teto pra dormir com dignidade. Em vão.
Vivemos no senso crítico da maldade gratuita, com pseudo-influenciadores destilando hostilidade com pessoas aleatórias na mais absoluta certeza da viralização virtual.
Vivemos no completo desânimo da pirâmide psico-social; com vertentes de ideias ressurgindo das margens do esgoto urbano. E o pior, angariando mais seguidores para o rito apocalíptico.
Vivemos...
TEXTO DE:
Thiago Muniz
quinta-feira, 7 de setembro de 2023
Os Trapalhões
terça-feira, 15 de agosto de 2023
Ali-Neymar e os 40 parças
sábado, 5 de agosto de 2023
Marlene Matos e Xuxa
segunda-feira, 17 de julho de 2023
Rip Jão Donato
Um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos, deixa um legado artístico impressionante, marcado pela simbiose dos nossos gêneros musicais com a música cubana, que ele muito vivenciou quando morou nos EUA e integrou o conjunto de Mongo Santamaria. Uma combinação perfeita da latinidade com o samba, o jazz e a bossa nova. Arranjador predileto de Tom Jobim.
Em atividade desde os anos 1950, a partir dos 1980 ficou um período sem gravar, mas da década seguinte foi um dos músicos que mais gravaram álbuns no Brasil, recuperando o tempo perdido. Além de seu catálogo impecável, João Donato marcou sua presença em grandes trabalhos com Gal Costa, Gilberto Gil, Marisa Monte, Emílio Santiago e um elenco estelar da MPB.
Respeitado internacionalmente, sua passagem repercute nesta mesma intensidade.
Para variar, o genial João Donato era torcedor do Fluminense, tendo grandes embates com o vascaíno João Gilberto quando ambos dividiram apartamento em Copacabana.
TEXTO DE:
FOTO DE:
Raul Sussekind, 2007
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terça-feira, 20 de junho de 2023
Uma Canção para Tom Waits
Quem tem paz? É difícil demais. Nesta noite gelada, de muito sofrimento no Rio, um cobertor pode salvar uma vida. Um chocolate quente. Um prato de boa sopa. Uma roupa digna. Tudo isso falta e deveria ser indigno achar isso normal, mas muitos o fazem por meio de um procurador: Deus.
Deus quis assim, Deus quer assado.
É uma farsa e uma covardia atribuir a Deus a escrotidão dos seres humanos.
Mas seguimos assim. Eu, por exemplo, nunca tive paz por mais de uma semana: sempre houve problemas feito cordas em meu pescoço, os mais diversos, então cheguei aqui meio sem planos ou rumo, perdido na multidão, sem pai nem mãe.
Além de tudo eu sou vítima da gordofobia, taquepariu: logo eu, que joguei muita bola na praia, que treinei tanto para a São Silvestre na madrugada, fiquei gordo demais. E sempre que posso eu como mesmo, porque já vi muitos sanduíches e salgados na vida que não pude comer, ora por estar duro, ora por precisar economizar, ora para sustentar minha família.
Então agora que eu ando no fio da navalha, se puder como bastante. E daí que fiquei gordo?
Ninguém precisa gostar de mim, nem do meu corpo: quem fazia isso foi embora ou já morreu! Mas minha barriga não importa, eu quero falar que ainda sonho com uma semana de paz antes de morrer, um mês, já pensou um ano? A paz.
Paz. Ter onde morar, ter comida, algumas roupas razoáveis, os livros, os cds, os botões e um smartphone com wi-fi é o que basta.
Tanto faz o lugar: eu nunca mais vou voltar para casa como gostaria, qualquer casa serve. Queria paz. Andar na rua e ver as pessoas em paz, com algum conforto. Entrar na fila do restaurante e fazer meu prato em paz. Comer, pagar, caminhar e passear numa tarde de paz.
Admirar respeitosamente a beleza de uma garota que passa em paz. Ver lojas abertas com pessoas trabalhando tranquilamente. Carros passando sem se fecharem como se quisessem trocar socos. As calçadas limpas, sem sofrimento debaixo das marquises. As crianças passando tranquilas.
A paz é a grande fortuna e não é preciso ser milionário para tê-la, mas é impossível tê-la passando fome, miséria, dor, doença e violência.
A paz chama abraços e sorrisos, tudo ao contrário dessa cidade cabisbaixa, cheia de silêncios e desertos urbanos. Não existe paz com abandono. Não existe paz com falsidade.
Quem tem paz? É difícil demais. Nesta noite gelada, de muito sofrimento no Rio, a paz é escassa demais. Hoje um homem chorou sua jovem esposa morta pela polícia. Hoje traficantes e milicianos estupraram, agrediram e mataram.
Hoje há bêbados e crackers miseráveis esperando a morte chegar nas ruas e ela, tão filhadaput@, demora a vir para que sofram mais.
Hoje eu tenho dor e desespero, mas não há nada a ser feito porque todas as poucas pessoas que eram tão minhas estão longe ou completamente mortas, mortas, mesmo que eu pense nelas o tempo inteiro.
Então escrevo para aliviar minha dor infinita, para suportar melhor a estadia neste lugar estranho e hostil, enquanto sonho com o impossível: um ano de paz, algo que nunca tive nem nos melhores momentos de minha vida.
E quem tem a verdadeira paz? Quem finge tê-la? Quem confunde paz com felicidade?
Esta é uma segunda-feira gelada no Rio, uma cidade de silêncios, desertos urbanos, opressão, miséria e crimes pavorosos.
Quem será que se preocupa com isso? Ninguém, meu senhor, é cada um por si e Deus está do lado de quem vai vencer.
A cidade não tem paz, é que as pessoas não têm paz nem quando na TV Chaka Khan canta Joni Mitchell.
Nem Chico Buarque tem paz.
O Fluminense não tem paz, senhor. Imagine os humilhados na linha de trem do Jacarezinho.
Imagine o breu profundo da Automóvel Clube toda escura, com um camburão nas sombras.
Imagine a garotinha procurando comida na lata de lixo.
Há paz ou vivemos uma grande farsa protegida pela nossa escrotidão e egoísmo? Isso é voluntarismo, filhadaput@? Não. É dignidade, caráter, amor ao próximo, tudo que é tão desprezado nessa máquina de moer carne chamada sociedade de consumo.
Agora vou descansar. Eu não conheço a paz e a espero, nem que seja pelo gracioso beijo da morte. Tudo é inútil.
*Contém citação de "O senhor da guerra", Renato Russo.
**Literatura não precisa ser autobiografia.
***Em vez de escrever "fique bem" ou "se cuida", é mais útil comprar meu livro novo.
sábado, 17 de junho de 2023
A Cúpula do Golpe Tabajara
segunda-feira, 12 de junho de 2023
Dudu Camargo caga em camarim e SBT demite no primeiro impacto
Conhecido por ser um completo imbecil e também por envergonhar o jornalismo, ocupando a vaga de apresentador do Primeiro Impacto, no SBT, Dudu Camargo foi demitido sumariamente após um episódio sinistro.
Pupilo do decrépito Silvio Santos, Dudu parecia intocável.
Mesmo após assediar vergonhosamente a menina Maisa, que apresentava programação infantil no canal, debaixo do nariz do próprio patrão, Dudu continuou sendo protegido.
Não satisfeito, Dudu, durante o Carnaval, tentou praticamente agarrar a força Simoni.
Tudo isso porém, não parecia surtir nenhum efeito negativo na imagem do queridinho do caquético Silvio, que igualmente sem caráter, já havia passado a envergonhar a esposa e as filhas aos dominhos à noite, tratando como lixo, Mara Maravilha, Helen Ganzaroli e Lívia Andrade.
Mas finalmente um episódio protagonizado por Dudu deu fim a não tão nobre carreira deste verme intelectual no SBT.
Após apresentar normalmente o Primeiro Impacto, Dudu teria tido um revertério estomacal.
No camarim, Dudu não teria resistido ao primeiro impacto das fezes, e teria se cagado todo.
Encurralado e com a prova do crime nas mãos (ou melhor, no traseiro), Dudu só viu uma saída.
Pegou uma toalha, limpou sua buzanfa, e escondeu a toalha cagada atrás de um micro-ondas.
Depois, saiu de fininho e fedendo.
Como o camarim é coletivo, Nadine Basttos e Eliana foram almoçar, e enquanto Eliana comia castanhas, Nadine foi até o micro-ondas estourar pipoca.
Logo as duas perceberam o aroma nada agradável, e o primeiro impacto foi acusar uma a outra por gases fora de hora. Mas como o fedor não diminuia, as duas saíram da sala e chamaram funcionárias da limpeza.
Após uma limpeza completa, uma das pobres funcionárias percebeu que havia algo atrás do micro-ondas e retirou. A pobre coitada então percebeu que a inofensiva toalha estava carregada de fezes.
Téo José, companheiro de Nadine nas tramsmissões de futebol teve então a ideia de rever as imagens das câmeras de monitoramento.
Foi assim que descobriram que o autor da cagada havia sido Dudu Camargo.
Dias depois, as filhas de Silvio Santos finalmente o convenceram a demitir o apresentador de merda.
A coisa toda foi tão bizarra que Ivo Holanda, responsável pelas piores merdas dentro do canal, se sentiu superado.
Mas ao que tudo indica, Dudu Camargo não ficará sem emprego por muito tempo.
A Rede Record estuda convidar o cagão para o realit A Fazenda.
Como o realit já é uma bosta mesmo, não faria a menor diferença.
sexta-feira, 19 de maio de 2023
And the Oscar Goes To...
Chegamos ao Século XXI, consagrando novos valores éticos e morais que alcançam todas as atividades humanas, inclusive a prática desportiva.
Em um mundo plural e absolutamente diverso, a homofobia e o preconceito, outrora tão presente em ginásios e gramados, não são mais tolerados, sendo para além disso, punidos com rigor, por ocasião de suas respectivas ocorrências.
Nessa nova percepção de valorativa, posturas que até o Século passado, mais do que toleradas, eram aplaudidas, hoje, são objetos de repúdio, tamanha a incivilidade e incompatibilidade com o mínimo de preceitos éticos atualmente vigentes na culturas do esporte.
A famigerada "Lei Gérson" (propaganda televisiva dos anos 1970, do cigarro Vila Rica, onde o Canhotinha – garoto propaganda – dizia que “gostava de levar vantagem em tudo”), outrora tão celebrada, não virou a passagem para o Século XXI sendo olhada com bons olhos.
Se, na Copa de 1962, Nilton Santos foi celebrado por sua "malandragem", com aqueles passinhos que nos livraram da marcação de um pênalti, na partida contra a Espanha, o mesmo conceito favorável não teve Rivaldo, já em 2002, na ocasião em que levou às mãos ao rosto embora tivesse tomado uma bolada no estômago.
Essa "esperrrrrteza" parece não ser mais adequada e tolerada no esporte.
Ainda assim, ela acontece com alguma recorrência, contando com a complacência de autoridades que têm o poder/dever de punir seus autores.
Sendo que, a despeito do aludido repúdio que tais comportamentos têm merecidamente recebido na atualidade, parece que, para alguns jogadores ou, talvez, para alguns clubes, haja uma espécie de salvo conduto, onde essas ações são absolutamente ignoradas pelos árbitros de campo e de vídeo, não havendo também, qualquer reação dos tribunais esportivos.
Exemplo fidedigno do que ora se comenta, é o Jogador Gabriel Barbosa, o Gabibol, tal como assim é conhecido, mas que sua fama, para além dos gols que marca, também é composta de lances seguidos de simulação e agressões escondidas.
Na partida da última terça-feira (Fla-Flu, 0 a 0, pela Copa do Brasil), não foi diferente, de forma vil e absolutamente covarde, Gabriel pisou na canela do jogador adversário, fingindo-se de bom moço, em lance que todo estádio viu, bem como, aqueles que acompanhavam pela televisão, mas que, de forma inaceitável foi ignorado pela arbitragem.
Ainda, nesse mesmo jogo, em uma cena patética, digna de uma verdadeira ópera bufa, tamanho o ridículo que foi, Gabigol simulou com estardalhaço uma agressão supostamente praticada pelo zagueiro Manoel, só Fluminense, quando ele sequer o encostou.
Lembrando que, alguns dias antes, em idêntica cena de ator canastrão de quinta categoria, Gabriel conseguiu convencer o aparvalhado e tendencioso árbitro do jogo Fla x Bahia de que fora agredido no rosto pelo adversário, quando em realidade, o braço do zagueiro baiano resvalou no braço do centroavante Rubro-negro.
Ainda assim, Gabigol foi premiado pela sua “esperrrrrteza” e, o tricolor baiano terminou o jogo com dois jogadores a menos.
Diante disso, fica uma simples e necessária indagação: Até quando? Isto é, até quando teremos que tolerar esse tipo de comportamento, ou ainda, quando levantamos voz contra esse absurdo, somos chamados de chorões ou mimizentos?
Ora, se o cantado e decantado "Fair play" é valor essencial à disputa esportiva, fundamental seria que as condutas que caminham na direção absolutamente oposta sejam repudiadas e punidas. Essa é a nossa expectativa. Já passou da hora de Gabibol ser punido pela sua conduta anti esportiva e inaceitável, dentro dos gramados.
Do contrário, essa história de Fair play vira conversa para boi dormir e quem sabe, se não passa a ser mais uma das categorias do Oscar, a do troféu na categoria de Ator Cara de Pau.
TEXTO DE:
Advogado e Professor Marcelo de Carvalho, membro da Frente Ampla Tricolor
segunda-feira, 15 de maio de 2023
Tempos Modernos
Saí do trabalho com a missão de fazer a fé na Loto, pois organizo pequenos bolões com alguns amigos. Deixei o Sebo X e, em dez minutos, estava na minha agência lotérica preferida: rua da Relação, quase esquina com Gomes Freire.
Umas três ou quatro pessoas na fila única (algo sempre difícil para os brasileiros respeitarem) e, ao lado, um simpático botequim. Nele, uma televisão grandona com imagem de cinema.
Cinco e pouco da tarde. Leicester versus Liverpool.
Dois clientes com os olhos arregalados diante de todos os detalhes do jogo. As três ou quatro pessoas da fila da loteria, também. Um garotinho de bicicleta para pra olhar. Futebol é um acontecimento, amigos.
Falta para o Liverpool. No exato momento, com a fila parada, converso no WhatsApp com Catalano. Somos umas dez ou doze pessoas nos arredores da televisão. Todos estamos na espectativa do que vai acontecer.
A câmera dá um close em Salah o craque egípcio. É impressionante como as tevês de hoje têm definição de imagem espetacular. Bom, o craque balbucia algo para seu companheiro, na imagem seguinte sai uma cobrança de falta maravilhosa e um golaço do Liverpool.
As pessoas riem, ficam felizes com a bela jogada. Ninguém é Liverpool ali. Só o Catalano, no WhatsApp, é Vasco, Vasco, Vasco e depois Tottenham e Internazionale de Milano.
O gol faz bem às pessoas. Melhor ainda quando ali ninguém torcia para o time que levou o gol.
Num susto a fila anda, falo com as garotas da lotérica sempre atenciosas, faço o bolão e saio. Hora de ir pra casa, depois de mais um dia de luta.
Ainda dou uma espiada no botequim, vejo um ataque do Leicester, o Liverpool dá a resposta e, em poucos segundos, junto tudo aquilo e fico pensando em como a nossa maneira de acompanhar futebol mudou. Sou do tempo em que se colocava papel celofane colorido na tela da TV, para enxergar além de preto e branco. Internet? Nem pensar. WhatsApp? O máximo que tínhamos eram os narradores no radinho, fazendo das partidas verdadeiros épicos - felizmente o rádio está aí até hoje. Jogos de times europeus, a gente só sabia pela querida revista Placar.
Antes de derramar uma lágrima, sonho em poder ver muitas e muitas partidas ainda. Hoje são tempos modernos, mas o amor é de antigamente. E falando em tradição, nessa terça tem o jogo da minha vida: Fla x Flu no Maracanã. Já são quase cinquenta anos acompanhando esse jogo que parece interminável, onde cada partida é apenas mais um capítulo. E lá vou eu fazer o velho caminho Presidente Vargas + Praça da Bandeira + Avenida Pelé até a roleta, a inesquecível rampa da UERJ e o campo dos sonhos.
O tempo vai passando, mas seja numa linda TV de alta definição ou no Maraca, pertinho da grama, o futebol é bom demais. Não é só o jogo pelo jogo, mas muita coisa em jogo, feito aquela que hipnotiza os clientes da fila de uma lotérica com uma só imagem.
TEXTO DE:
quinta-feira, 11 de maio de 2023
Rita Lee
Mais um grande ícone se vai. Rita Lee é desses artistas que podemos falar, falar e falar, será pouco para descrever a importância pra música e principalmente ao Rock Nacional.
Atitude, simpatia, antipatia, sem papas na língua, transgressora assim foi Rita...
Mulher empoderada e que já em tempos longínquos onde esse termo nem era proferido, ela botava o dedo na ferida de assuntos polêmicos e se destacava com sua música criativa e vivaz.
Desculpe o auê, mas o mundo atual não esperava por essa...
Descanse em paz!
TEXTO DE:
Marcelo Diniz
sexta-feira, 28 de abril de 2023
Decadence sans elegance
Estarão os amantes (eu sou um deles) das músicas do Lobão dizendo que eu errei no titulo deste texto.
Afinal de contas, o nome da canção é “Decadence avec elegance”, que na tradução significa decadência com elegância.
O problema senhores é que o Fluminense incomoda.
Se sempre importunou a torcida arco-íris (criada em 1976, por ocasião do nosso jogo contra o Corinthians – jamais foi invasão) mesmo nos tempos de vacas magras, imagina agora que acaba de conquistar o bicampeonato carioca, que está voando na Copa do Brasil e na Libertadores, jogando não só o melhor futebol do Brasil na atualidade. Arrisco inclusive a dizer que, nos dias que correm, poucas equipes do mundo tem a organização e o volume de jogo do Tricolor.
Ora senhores, somos motivos de inveja.
E nesta semana, a ciumeira tem nome próprio: os torcedores (órfãos do euriquismo) do decadente Clube de REGATAS Vasco da Gama.
Isso é fato!
Começando pelo Jornalista Fábio de Azevedo, Professor Universitário, mentiroso que nos acusa de racismo. Pobre rapaz (que já alimentou a sua família graças ao dinheiro que ganhava quanto trabalhou na assessoria de imprensa do Fluminense)!
Como bem defini, um bobo que cuspiu no prato que comeu. Recebeu algumas aulas de História (uma delas de minha parte) que abriram os seus olhos para que clube realmente abraçou o Nazismo através de uma torcida organizada e o Fascismo – basta entender o que acontecia no Distrito Federal, nos anos 1930 e 1940.
Por outro lado eis que surge a figura do Engenheiro de Produção, Rony Meisler, CEO da Reserva, marca de roupas, que também nos acusou de racismo. Deu um chute na própria cabeça e um tiro no saco. De saída, perdeu o contrato que tinha com o Tricolor das Laranjeiras. Outro desinformado ou outro mal intencionado ou outro invejoso ou todas as respostas anteriores.
E me perdoem a piada, mas o CEO não serviu nem para ficar na RESERVA.
Mas o que está acontecendo com os vascaínos?
Tanto lhes incomoda o sucesso do Fluminense?
E para culminar hoje aparece o iluminado Fernando Lira, vulgo Zé Colmeia, figurinha carimbada como parça do Romário no início deste século. Para quem não sabe o significado de parça, eu explico: não passa de um bajulador, pessoa sem estofo e sem conteúdo.
Hoje, esse “inteligente cidadão” gravou um vídeo (produziu e divulgou prova material contra si) ameaçando de forma violenta a torcida do Fluminense, por causa da carga de ingressos que o Clube de REGATAS Vasco da Gama receberá para a partida do próximo dia 6 de maio, em que o Tricolor será o mandante. Alerta e prega o elemento que para que o jogo do 2º turno, se implante o terror contra os nossos torcedores na Barreira do Vasco, dizendo que “o terror começa na Cancela”.
O dia em que tamanho for documento, ser humano não corre de barata. Quem milita no meio dos movimentos organizados sabe que esse Zé Colmeia tem menos atitude do que qualquer Catatau.
Conclusão: No final da tarde o Clube de REGATAS Vasco da Gama, lança uma emotiva nota, onde literalmente pede arrego e exalta a paz no futebol.
Portanto meu caro João Luiz Woerdenbag Filho (esse é o nome do cantor Lobão), perdoe-me a ousadia, mas no caso do Clube de REGATAS Vasco da Gama a melhor definição é: “Decadence sans elegance”...
Ou seja:
DECADÊNCIA SEM ELEGÂNCIA!!!
No mais meus caros Fábio Azevedo, Rony Meisler e Zé Colmeia, fica o conselho:
FAÇAM O L.
quinta-feira, 6 de abril de 2023
Que Horas Ela Volta?
É recorrente ouvir que a empregada é “parte da família”, depois de tantos anos convivendo e criando os filhos dos patrões. Entretanto, quando as relações extrapolam os vínculos empregatícios o posicionamento do patrão sobre “quem dá ordens” e “quem recebe ordens” é bem claro.
Essa construção socioespacial da casa burguesa está intimamente relacionada às barreiras e divisões sociais, sendo desde sempre setorizada em área social, íntima e de serviço. A área social é destinada aos moradores e às visitas, enquanto a área íntima é o espaço privativo dos moradores, por onde os empregados circulam somente para servir e limpar. Na área de serviço estão todos os ambientes que garantem que a casa funcione: cozinha, lavanderia, estendal e o dormitório de empregados.
A luta do nordestino por um espaço, seja na cidade, na casa ou no ensino superior, é representada pela personagem de Jéssica de maneira muito assertiva: ao aceitar os convites para ocupar o quarto de hóspedes e se sentar na mesa de jantar na casa dos patrões da mãe; o foco para conseguir uma vaga na FAU-USP, um curso extremamente elitizado; até o enfrentamento aos mandos da patroa.
Um fluxo contrário aos processos de gentrificação, apresentado no enredo pelo exemplo de reestruturação do Largo da Batata, uma região historicamente marcada pela dinâmica comercial de famílias nordestinas que, após a “revitalização” da região, são expulsas para a periferia, onde os recursos são escassos, as condições de moradia são precárias e o acesso ao trabalho exige horas de deslocamento.
Com a luta pelo direito das trabalhadoras, que culmina na sanção da PEC das domésticas em 2015, a classe média é obrigada a se adequar aos novos tempos – a partir de então, ter uma empregada doméstica diariamente ficou inacessível para esse público e é mais frequente que contratem o serviço alguns dias por semana.
Assim, o “quartinho da empregada” fica cada vez mais raro no programa da casa brasileira, embora ainda faça parte das casas e apartamentos de alto luxo, para gente que acha fundamental ser servido 24h, em condições deploráveis: mal iluminado, mal ventilado, disfarçado de depósito para fins de aprovação do imóvel.
"Que horas ela volta?” é um resumo da complexa dinâmica vida social brasileira ao longo do território, seja no âmbito da casa ou da cidade. Assistir ao filme é sempre um convite à reflexão!
TEXTO:
Thiago Muniz
sábado, 1 de abril de 2023
Elemento Feminino na Luta pela Independência na Bahia
Retrato de Dona Maria Epifânia de São José e Aragão, nobre matriarca baiana, irmã do Visconde da Torre (da linhagem de Garcia D’Avila), herdeira de uma fortuna incalculável |
Dona Epifânia usava um grande bigode que pode ser apreciado na sua real densidade em retrato, pintura a óleo, que faz parte do acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Na tela, aparece ostentando um manto característico das imperatrizes e muitas joias de valor incalculável. Era filha de José Pires, Senhor dos Engenhos Cazumbá, Passagem e Nossa Senhora da Conceição, e que chegou a residir no hoje Solar do Unhão.
Maria Epifânia, a mulher de bigode, casou-se com um primo, como era habitual na época, o capitão-mor Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, filho do capitão-mor, seu homônimo. Foi Dama de Companhia da Imperatriz Leopoldina, e de Dona Teresa Cristina até sua morte em 1855.
Durante a Guerra da Independência da Bahia, ajudou a seu marido o capitão-mor Antonio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque que comandava três Companhias de Voluntários e muitas Ordenanças, nos trabalhos da Campanha, acompanhando-o para onde ele marchava e com encargo especial de fazer distribuir munição necessária, de preparar e distribuir os víveres que à custa de sua fazenda mandava dar seu Marido à gente do seu Comando e em distribuir armamento a quantas pessoas concorriam ao Quartel, sendo inclusive ferida em uma perna por tiro de espingarda. Não deixou descendência.
Ilustração
Óleo sobre tela. Sem autoria e data. Acervo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
FONTE:
Thalita de Oliveira Casadei
domingo, 19 de fevereiro de 2023
Seja Homem, seja Brother, seja Red Pill
ENTREVISTAMOS UM DOS PRINCIPAS ÍCONES DO MOVIMENTO RED PILL NO BRASIL
Zé Lester (nome hétero-imposto de José Luciano Sá Lobo), nos recebeu em sua casa, para uma conversa sobre o movimento que vem se popularizando no mundo: Movimento Red Pill.
Ele deu uma pausa na sua partida de God of War, para conversar com a nossa equipe.
Vestido com terno de lã fria no tom azul, e bebê do campari, Zé Lester respondeu diversas perguntas sobre relacionamento, política e comportamento masculino.
Língua Preta: Obrigado por nos receber.
Zé Lester: O prazer é de vocês, obviedade seletiva.
LP: Estamos na casa dos 30° hoje, você sempre se veste assim, mesmo em casa?
ZL: Um homem não se submete ao calor, ele impõe sua vontade. Este modelo em particular é de lã fria, o mais adequado ao nosso clima. Porém, o mais caro. Somente homens de verdade se dispõem a esse item básico.
LP: Nem todos são homens de verdade? O que isso significa?
ZL: Ninguém nasce homem, se torna homem. Você nasce masculino ou feminino. E depois ou a sociedade te constrói ou você se constrói. Os alfas se constroem, os betas são construídos.
LP: Alfa e betas? Estes são os tipos de homens?
ZL: Não. Só há um tipo de homem: o alfa. O beta é um subproduto do homem.
LP: E o que os diferencia?
ZL: A relação entre o homem e o mundo ao seu redor é definida pelo alfa. Inclusive os beta. A diferença básica é que o beta, aceita e convive com a imposição da sociedade, já o alfa, rompe essa corrente, e restaura o real posicionamento da humanidade.
LP: E qual é o real posicionamento que a sociedade deveria ter?
ZL: Tudo deve se submeter ao homem. Não ao homem comum, obviedade. Mas ao homem alfa.
LP: E quem define se um homem é ou não alfa? O Movimento Red Pill?
ZL: Não. Como disse antes, o homem se define. Ou ele se torna alfa por si, ou o tornam beta. O Red Pill é apenas um movimento natural. Queremos mostrar aos alfa adormecidos seu verdadeiro lugar.
LP: E o que é afinal o Red Pill?
ZL: É um movimento masculino, hétero, de Guerreiros Estoicos.
LP: Guerreiros Estoicos?
ZL: Guerreiros do auto-conhecimento. Todo homem alfa, se conhece e conhece aos outros, e se impõe, como um guerreiro, que não se deixa vencer. O alfa é o homem invencível.
LP: E quem são os outros?
ZL: Todos aqueles que tentam vencer o alfa. Mulheres comuns, feministas, comunistas, homens beta.
LP: E como eles tentam vencer o alfa?
ZL: Precisamos entender que desde a origem da humanidade, tudo se submeteu ao homem. Tudo é submisso ao homem. Porém, com o passar do tempo, com os avanços tecnológicos, o homem que antes tinha de lutar guerras, matar seus inimigos, caçar sua própria comida, passou a ter tudo muito fácil. Isso gerou seguidas gerações de beta. Homens que perderam sua masculinidade. Há até mesmo os que trocam de lugar com a mulher.
LP: Acho que estamos indo apido demais. Vamos do início: o que é afinal o Red Pill?
ZL: Ao contrário do que pensa a maioria, não somos um movimento machista, misógino ou mesmo sexista. Somos um movimento restaurador. Queremos restaurar a ordem natural do direito inalienável do homem. O homem é o dominador.
LP: E no que consiste esse domínio?
ZL: Um domínio total. Intelectual, filosófico, físico, sexual, etc.
LP: Basicamente um movimento de controle político das outras pessoas.
ZL: Mais do que isso. A política é tem um dos tentáculos pelo qual o homem alfa submete o resto a seu controle.
LP: E como podemos entender esse domínio na prática?
ZL: Existem coisas complexas. Um exemplo de como as coisas funcionam é um caso ocorrido comigo. Eu estava em um bar bebericando campari, quando uma loira, corpo perfeito, olhos azuis, mulher lindíssima mesmo, veio até mim, e perguntou se eu queria beber uma cerveja com ela.
LP: Então ela foi até você pelo fato de você ser um alfa?
ZL: Não, ela veio testar. Desco rir se eu era um alfa ou um beta.
LP: Débora ter deixado escapar algum detalhe. Como é?
ZL: Está mulher, estava me testando. Tentando descobrir se eu manteria minha posição, minha opinião, ou me submeteria a beber o que ela queria. Ela usou duas beleza para tentar me seduzir e me diminuir.
LP: E o que você fez?
ZL: Disse a ela que naquela noite preferia continuar com meu campari. Ela se afastou visivelmente abalada.
LP: Qual é a relação de vocês com as mulheres?
ZL: Elas tem de se submeter ao alfa. Esta mulher deste caso, estava nitidamente tentando me demover do meu lugar alfa e me colocar debaixo de sua vontade. O verdadeiro alfa submete a mulher. Não existe essa coisa de amor, afeto, etc.
LP: Então como vocês se relacionam com a mulher?
ZL: A mulher está na sociedade para procriar. Nós alfa não nos casamos, não namoramos, nem nada disso. Qua do queremos, perpetuamos a espécie através do sexo com mulheres. É puramente te para procriação. Sexo entre homem e mulher não foi feito para prazer, apenas para procriar.
LP: Mas vocês são contra a homossexualidade, não são?
ZL: Contra o homossexualismo, obviedade. Ao contrário a brotheragem.
LP: Brotheragem? O que é isso?
ZL: O sexo entre homens não é uma coisa nova. É uma forma de Guerreiros sentirem prazer, e através da troca de líquido corpóreo, realizar transferência de força, de vigor um ao outro. Não há nada de homossexual nisso. Homossexual é aquele que é efeminado.
LP: Então, sexo entre homens é normal? Não é errado, ou coisa parecida?
ZL: Sei que para uma pessoa limitada, é difícil entender a diferença. Veja, homossexualismo é quando dois homens beta fazem sexo. Um pode ser ativo na relação e outro passivo, isso independe. Já entre os alfa, não há passividade. Os dois são ativos. O sexo proporciona prazer e companheirismo. Uma troca de vigor físico entre dois homens. A brotheragem.
LP: Tudo isso é muito inacreditável. Hoje, qual a real condição do Red Pill no Brasil.
ZL: Precisamos investir mais no estoicismo. O atual governo é altamente betalizado. Defende igualdade entre as pessoas e até liberdade demais para mulheres por exemplo. O governo Bolsonaro, foi o que mais se aproximou da ideologia Red Pill. Foi um período de combate às liberdades da mulher. Veja como ele, sendo um líder nato, colocou sua esposa no devido lugar. Enquanto ele liderava, colocou sua esposa na retaguarda. Zelando pelo lar e rezando pela volta de seu macho alfa para casa no fim do dia de trabalho.
LP: Surreal isso tudo.
ZL: Sua mente ainda está contaninada por ideologias nocivas. Por isso existe o Red Pill, para lhe despertar desta condição de beta.
ESTA É A PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA COM ZÉ LESTER DO MOVIMENTO RED PILL
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
Letra
Meu pai tinha uma letra maravilhosa. Eu gostava de vê-lo escrever. Ele escrevia pequenas coisas todos os dias: lista de tarefas, coisas para comprar, preços para pesquisar. Eu achava muito legal quando ia à rua com seu bilhete para comprar coisas ou realizar tarefas.
Minha letra já foi bonita, não como a dele, mas bonita também. Digitando em computadores há mais de trinta anos, ela se perdeu. Embora seja um proletário como outro qualquer, frequentemente preciso autografar livros e fazer dedicatórias. Que vergonha da minha letra! Ainda bem que ninguém reclama. Dado o retorno, as pessoas parecem gostar dos livros, ufa!
Desde criança eu era cercado de letras e números, aqueles de plástico para aprender a montar palavras e contar. Ainda me lembro como minha mãe ficou assustada ao me ver escrevendo sozinho - eu nunca tinha ido à escola. Por diversos motivos, o fato é que fiz do antigo primário uma completa zona: não fiz a primeira série, só fiz o último bimestre da segunda e o primeiro da terceira. Fui parar na quarta.
Os anos poupados no primário foram derramados na UERJ, onde gastei - melhor dizendo, investi - dias e dias com matérias muito loucas, shows, filmes, garotas lindas, futebol e conversa fiada - o esporte preferido. Me formei com dois anos a mais de curso, como todo ser humano normal, mas com uma tremenda vantagem: somada aquela experiência do primário com a da faculdade, mais a do trabalho (onde escrevi matérias e releases por anos a fio, sem assinar) e posteriormente no convívio na Livraria Berinjela, mais alguns anos de coragem e ploft - virei o que chamam de um escritor.
Isso não mudou em nada minha pobreza, minha tristeza e meu ceticismo sobre o ser humano, mas me deu uma satisfação enorme de fazer algo bem, do jeito que meu pai fazia com sua linda letra. É uma pena que ele não tenha lido um livro meu, mas todos têm a influência dele, de alguma forma.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
Fungo-Zumbi, remédio ou risco à humanidade?
A estreia da série para TV Last of Us, baseada no game de mesmo nome, deixou muita gente com dúvidas em relação ao fungo que gera a infecção que acaba com a humanidade como conhecemos.
Trata-se do Cordyceps, que é um fungo que cresce principalmente em insetos. Este tipo de fungo, não atinge humanos, porém já é usado na medicina.
Além de revelar propriedades promissoras em relação ao câncer e pacientes com resistência à insulina, o fungo ainda é usado para outros tratamentos (LEIA MAIS).
O Cordyceps é muito conhecido na medicina tradicional chinesa, japonesa, coreana e indiana. Na China chega a ser comercializado em pacotes que contêm a larva parasitada e o ascoma do fungo, e é considerado o item mais caro da medicina chinesa.
Na formiga, o fungo-zumbi, age de maneira semelhante a que ocorre na série. O inseto contaminado através dos esporos do parasita passa a ser consumido conforme o fungo se desenvolve dentro da formiga.
O cérebro porém, permanece funcional, enquanto o fungo controla aos poucos as estruturas musculares do hospedeiro, que continua com suas atividades instintivas.
O fungo vais se proliferando na vítima até atingir o sistema nervoso central, geralmente em duas semanas após a infecção.
Durante esse período, a formiga age como um zumbi, ainda viva, com toda a noção espacial, mas perdendo domínio dos seus movimentos.
Com a mobilidade comprometida, a formiga passa a ter tremores e cair frequentemente, tendo convulsões e outros problemas neurológicos.
Em seguida a formiga morre, e após dias o fungo inicia um novo ciclo de proliferação e contágio através de esporos soltos no ambiente.
Cientistas afirmam que a espécie não causa nenhum mal ao ser humano, porém, no cinema e na TV, geralmente, o que ocorre quando utilizamos este tipo de fungo, vírus ou germe para fins medicinais, é geralmente a extinção da raça humana.
Você teria coragem de fazer como chineses e japoneses que usam este fungo como remédio, e correria o risco de se tornar um zumbi?
Eu acho que usar boldo, continua sendo uma alternativa mais segura, obrigado.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
Fluminense x Botafogo, analisamos o passo a passo do pênalti polêmico
A próxima sequência de imagens mostra Arias indo em direção ao banco de reservas, visivelmente contrariado. Ele faz sinal com a mão na direção da boca, como se dissesse que não falaria mais nada.
As próximas duas imagens mostram que enquanto o juiz retira os jogadores do Botafogo da área, Keno parece conversar algo com Ganso.
Antes de colocar bola no chão, Calegari olha para Samuel Xavier e o juiz. E volta a olhar na direção de Ganso. Depois abaixa um pouco o olhar, como se a decisão tomada fosse irrevogável. Ele coloca a bola no chão, e enxuga o rosto com a camiseta. Não dá para perceber se é por nervosismo.
Após colocar a bola na marca, Calegari ouve a última instrução do juiz, e toma distância para a cobrança. Ele olha para o goleiro do Botafogo e faz um sinal de deboche com a língua e um sorriso. O goleiro permanece sério, em silêncio, olhando fixamente para o rosto de Calegari.
Enquanto Calegari espera o apito do juiz, Ganso aparece caminhando de cabeça baixa. Calegari corre, bate e o goleiro Lucas Perri defende.